“Não podia faltar emoção”, um lindo casamento em Anápolis
A minha ideia aqui no blog é sempre contar histórias! E esta é uma das minhas preferidas, pois trata-se de um casal que acompanhei desde o pedido de namoro. A Dayse e o Mirosmar se casaram há algum tempo já, depois tenho que chamá-los para falar sobre a vida de casados, pois eles estão acumulando muitas experiências, hehe.
Deixa eu explicar: esse blog é um projeto antigo, nasceu no meu coração quando eu me formei, em fevereiro de 2016. Mas eu logo tive que começar a trabalhar (muito!) e tentei fazer algo, mas não tive tempo para continuar…
Nessa tentativa, “entrevistei” a Dayse e ela foi muito solícita. Por isso, mesmo que o tempo tenha passado, sinto que o primeiro depoimento tem que ser o dela, sabe? E eu sei que ela tem muito a ensinar. Vamos lá então!
História de amor
“A nossa história começou de forma bem simples e foi se intensificando aos poucos. Nos conhecemos na igreja e fomos amigos durante seis meses antes de nos apaixonarmos. Eu fazia o ensino médio e ele estava há pouco tempo em um novo trabalho. O que mais me encantou nele foi o olhar, a humildade e simplicidade. Costumamos dizer que nosso amor era medroso no início e ia crescendo à medida que nos conhecíamos mais. Fomos crescendo juntos e noivamos após 3 anos de namoro.
Como eu havia passado em um concurso em outra cidade, enfrentamos a distância, a dúvida, a crise, o medo. Porém, não conseguíamos mais viver um sem o outro e decidimos: queríamos passar o resto de nossas vidas juntos. Voltei para Anápolis e no mesmo ano, marcamos a data do nosso casamento.”
Quanto tempo levou para organizar tudo?
“Organizei e decidi tudo o que queria em 3 meses. Oito meses antes, contratamos fotografia, cerimonial e a chácara do evento. Quando faltavam 4 meses, já tínhamos fechado decoração, doces, vestido, dia de noiva, músicos, tudo. Depois, trabalhei para terminar de pagar os últimos detalhes e socorrer imprevistos.”
O que não podia faltar no seu grande dia?
“Na minha opinião, o que não podia faltar era emoção e alegria. Só assim podíamos enfrentar qualquer aborrecimento. Também não abri mão de uma comida boa! Para ele, a dança era indispensável.”
Como você economizou?
Tive que fazer escolhas: escolhi não comprar carro na época pra poder economizar. Também sempre mantive poupança, o que me salvou muito nos imprevistos e alguns pagamentos à vista. Eu mesma fiz meus convites com a ajuda de um amigo e outra coisa que nos ajudou muito a economizar foi contratar cozinheira, equipe de garçons, copeiro e comprar a comida; em vez de contratarmos buffet. E creia, foi uma economia e tanto! Fizemos muitas pesquisas também. Optei por decoração mais simples, com bolas belgas, aproveitando a natureza (ar livre). Economizamos também nos arranjos centrais de mesa: fizemos corações de enchimento e feltro em suportes de palitos.
Algo deu errado?
No geral, alguns detalhes fugiram um pouco do controle. Por exemplo, minha decoração era amarela, logo as bolas belgas eram amarelas. Mas, como levaram elas muito cedo, o sol as murchou, e tiveram que trocar por branquinhas. Fiquei desesperada na hora que cheguei, mas por fim foi bom, combinou com o meu arco.
Qual conselho você dá a outros noivos?
Se há algo que recomendo, é observar detalhes. Principalmente quando se escolhe economizar, muitas coisas são manuais e acabamos esquecendo. Um bom cerimonial para ajudar com ideias é essencial. E meu marido recomenda, além de tudo, o investimento nos em bons músicos.
Você se arrepende de algo?
Sim, meu primeiro e maior arrependimento foi a lista de convidados. Muito grande. Nem todas aquelas pessoas participavam efetivamente da minha vida. Poderia ter feito muitos mais para um número menor de pessoas, e pessoas próximas, que nos cercam. A maioria sumiu, não vejo mais e não tenho contato.
Gostou de conhecer a experiência da Dayse? Veja algumas fotos do grande dia: